16 de janeiro 2021 – Pico do Barbado
No dia anterior, saímos de Rio de Contas, onde tínhamos tentado subir o Pico do Itobira, com nosso carro alugado 1.0 e viemos para Catolés para uma pousada simples de morador local, reservada pela agência Chapada Trekking. Acordamos cedinho e depois do café da manhã fomos com o carro 4×4 do guia até o início da trilha para o Pico do Barbado, com seus 2.033m de altitude, é o mais alto do Nordeste. Assim terminaríamos de fazer os Gigantes do Nordeste.
Início da trilha para o Pico do Barbado
O dia amanheceu nublado, mas para mim isso é uma vantagem, pois o Sol nos desgasta muito. Chegamos em Catolés de Cima e deixamos o carro estacionado numa fazenda. Acompanhamos um rio logo de início e ali seria o último ponto de água, devido a estiagem desse ano na Bahia. A trilha segue em um lindo caminho de pedras, que faz parte da Estrada Real que passa por ali também. Há momentos em que volta a ser trilha de chão batido e outros retorna às pedras. Esse trecho é tranquilo, com subidas leves a moderadas.
Trepa pedra no Pico do Barbado
Assim que chegamos em um vale, no alto da subida desse caminho de pedras, tomamos a esquerda, para acessar o pico do Barbado. A partir daqui a trilha fica mais legal, do jeito que gosto: trepa pedra, mas sem precipício. Esse trecho foi o mais longo, e ao final dele já estaríamos no cume. Na metade desse trajeto o céu abriu num azul lindo e o Sol deu uma descarregada das minhas energias, mas a vista recompensava.
Mesmo com a estiagem, encontramos bastante água nesse trecho.
No cume do Pico do Barbado
O dia se abriu de tal forma que a visibilidade das montanhas e vales ao entorno foi surreal. Que delícia estar no ponto mais alto do Nordeste. Nosso querido guia e amigo Dimitri de Igatu levou um espumante para comemorarmos nossa jornada para os Gigantes do Nordeste. Fazer cume é muito bom, mas os laços que criamos com os outros participantes também é incrível.
Ficamos lá em cima cerca de 1 hora, lanchamos e descansamos para descer. Estava ventando forte e isso omitia o calor do sol que estava fazendo.
Descendo o Pico do Barbado
A descida foi tranquila. Agora sem o vento do cume, o Sol duro em cima das nossas cabeças estava difícil. Mas como tínhamos água fresca por um bom trecho da trilha, isso não grandes problemas.
Impressões dessa aventura
Tínhamos esquecido como a Chapada Diamantina é linda. Um destino com montanha, cachoeiras, paisagens lindas e aqui no Brasil. Essa pandemia fez a gente olhar mais para o que é nosso. Depois de um ano conturbado como foi para nós 2020, essa viagem foi um alívio para nosso corpo e alma. Sempre vale a pena viajar e se com a viagem vem aventura, gente querida e lugares mágicos, melhor ainda.