O sonho chamado Cume do Aconcágua

Desde quando começamos a fazer alta montanha, o Elio sonhava com o cume do Aconcágua. O amor era tão grande, que as inúmeras vezes que cruzávamos os Andes entre Buenos Aires e Santiago, o Elio sabia exatamente que lado do avião escolher as poltronas para poder visualizar o objetivo de seu sonho maior.

E o dia chegou. Treinou muito. Subiu muitos degraus de escada do prédio, aclimatou com o cerro Plata e lá foi ele…

Vamos seguir a jornada dele por fotos, desde o dia que o deixei ‘sozinho’ na Plaza de Mulas. Até o dia 13 de janeiro, os relatos estão nos posts anteriores.

Plaza de Mulas (4.300m) – Nido de Condores (5.554m) – Plaza de Mulas (Aclimatação)

15 de janeiro de 2020 – O Elio, a Renata e o guia Marcelo Devaux decidiram subir direto a Nido, uma estratégia inteligente, pois no acampamento Canadá, não havia água e teriam que carregar até o acampamento. Como os dois estavam ‘fortes’ o guia decidiu tocar direto da Plaza de Mulas até Nido, levando alguns pertences que usariam lá em cima. Subiram e desceram em 10 horas.

Plaza de Mulas – Nido del Condores (acampamento Nido)

17 de janeiro – Dia de subir e ficar em Nido. Levaram mais alguns pertences. Subiram de 5 a 6 horas.

Treino de Nido (5.554m) até 5.750m (aclimatação)

18 de janeiro – Saíram de Nido e subiram um pouco mais para aclimatar, até 5.600m.

Nido (5.554m) – Cume Aconcágua (6.962m) – Nido

19 de janeiro – Chegou o grande dia do cume do Aconcágua. Eles acordaram 4h da madrugada e começaram a jornada. O dia estava bom. O Elio não levou a GoPro, por isso não temos foto desse dia. Apenas o guia tirou algumas fotos do cume. Subiram em 11 horas e desceram em 5 horas. Foi um dia duro. 16 horas caminhando.

Nido – Plaza de Mulas

20 de janeiro – desceram até Plaza de Mulas

A descida da Plaza de Mulas até a portaria Horcones e a entrevista que fiz com o Elio assim que chegamos ao Brasil, fica para o próximo post.