21 de janeiro de 2019
Saindo da Baia Wulaia
Acordamos cedinho, com os pássaros cantando entorno do acampamento. Que delícia abrir a porta da barraca e dar de cara com o mar calmo da Baia Wulaia e o cheiro de maresia. Tomamos nosso café da manhã e desarmamos o acampamento, pois o dia de hoje prometia ser duro, já que teríamos que subir até o Paso Mladineo (650m) que descemos ontem e passar novamente pelo bosque de trilha íngreme.
Lá pelas 9h, nós e os guias da BackPaking Brasil, deixávamos esse pequeno pedaço do Paraíso. O dia estava bem nublado, chuvoso e pressenti que no paso estaria bem frio.
Bosque e área de turfa
Como previ, a subida pela trilha do bosque foi bem dura, pois além de ser íngreme, havia muitas árvores, raízes e lama para ultrapassar. Levamos mais de 1 hora para fazer esse trecho, sempre seguindo as marcações recentes nas árvores.
Depois veio a parte da turfa ou turba. Como já relatei, é horrível andar sobre ela, pois nossos pés afundam no musgo encharcado e os passos não rendem, ainda mais subindo… As cores vibrantes, amarela e vermelha, desses musgos impressionam e deixam as fotos muito bonitas.
Paso Mladineo
Depois da turfa vem a parte das pedras. Já estávamos a uns 200m de desnível do paso e o vento com chuva e pouco de neve começou a cair. Mesmo andando o tempo todo, o frio não nos abandonava. Precisei colocar meu anorak e minha pluma de ganso. Passei bastante frio, bem desconfortável. Não queria nem parar para comer, pois 5 minutos parado, congelava.
Chegamos no paso ao meio dia e já começamos a descer. O frio não cessava. Só quando chegamos à área de turfa da descida que o frio amenizou.
Chegando ao acampamento
Um pouco antes das 3h da tarde chegamos no mesmo local de acampamento do primeiro dia. Resolvemos ficar por ali, pois sabíamos que mais para frente as fontes de águas estavam bem ruins. Somente lá pelas 6h da tarde o sol foi dar o ar da graça. Depois do acampamento estar montado, jantamos e fomos descansar.