08 de setembro de 2018
Segundo dia: travessia Lapinha x Tabuleiro MG
Acordamos cedinho e depois do café da manhã oferecido pelo Seu Zé em sua casa, seguimos pela trilha até o mirante por cima da Cachoeira do Tabuleiro. O dia amanheceu com forte neblina, que é bem comum aqui na região. Geralmente, ao final da manhã, o dia se abre por completo. Estava frio e a caminhada se estendeu por leves subidas e descidas e mais próximo ao mirante uma descida mais íngreme. Foram cerca de 6 km só de ida.
A cachoeira do Tabuleiro é a terceira maior do Brasil (273 m de queda livre). Estava com uma vazão de água até que considerável. Da outra vez que estivemos aqui, também pudemos apreciar essa linda queda com quase o mesmo volume de água que desta vez.
Cânion da Cachoeira do Tabuleiro
Uma das atividades mais gostosas, na minha opinião, é andar nas margens e leito dos rios, ora sobre as pedras, ora sob a água. E foi o que fizemos. Pelo leito do rio, chegamos até a queda de 273 m da Cachoeira do Tabuleiro. O lugar é incrivelmente lindo. E o sol nos deu o ar da graça.
As águas levemente escuras, em contraste com as rochas avermelhadas são fotogênicas. As pequenas e médias quedas d’águas e seus sons monótonos são calmantes. Muito gostoso ficar assim na natureza. Claro que a todo momento queremos ficar de boa em um dos poços pelo caminho. Mas as águas estavam bem geladas e o banho foi rapidinho!
De volta a casa do Seu Zé
O retorno foi bem tranquilo, pois éramos os primeiros de toda aquela galera que estava pernoitando na casa do Seu Zé. Fomos os primeiros a chegar no mirante, primeiros a chegar no cânion e os primeiros a retornar. Ótima logística, pois assim tivemos mais tranquilidade e boas fotos em todos os lugares visitados no dia de hoje.
A única subida forte do dia nos rendeu 48 minutos sob sol forte e calor intenso. Ainda bem que estávamos repletos de água, pois o calor judiou da gente.
Chegando próximo a casa do Seu Zé avistamos a cidade das barracas montadas em um dos lugares de camping. Quanta gente! É, realmente deveria ter mais de 120 pessoas lá nesse feriadão. Mas como fomos os primeiros a chegar, toda a casa estava a nossa disposição, inclusive os quitutes do Seu Zé e da D. Maria. Hummmm. Comemos mandioca frita, calabresa, queijo, carne de porco. Tudo muito bom e caprichado. Valeu a pena!
Hora de descansar
O jantar foi servido as 19:30h, mas hoje a família do Seu Zé calculou mal o número de pessoas. Faltou comida duas vezes. Mas eles refizeram e todos comeram bem e saíram satisfeitos.
Ficar em lugares assim cheio de pessoas, sempre rola algum estresse. E dessa vez não foi diferente! Uma mulher criou intriga com toda a turma ali presente, discutiu com Seu Zé, foi mal educada, furou fila e muito mais. O mais legal é que enquanto ela se estressava, a gente só ria da situação. Foi vaiada e teve até um bordão: “Rita sem noção!”.
Se por acaso você se encontrar em um local assim, cheio de pessoas e onde tudo demora (desde um banho até um pedido de refeição) o jeito é levar tudo na esportiva. Se quiser ser tratado com exclusividade, vá a um resort que tenho certeza que o será. Não venha para um lugar rústico exigir ovos, prioridades e atendimento diferenciado, pois todos nós estamos na mesma situação que você. Não sei se a ‘dona Rita’ aprendeu alguma coisa com toda essa situação, mas eu com certeza sim: era bem aqui mesmo que eu queria estar!
Depois de toda essa diversão, fomos descansar!
gostaria de conhecer mais de outros passeios, preços e duração.
Oi Eva.
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Beijo e boas trips!
Carla
Sem palavras!!!!
Lindo né?
Volte sempre!
Beijo