29 de dezembro de 2013
Acordamos cedo por causa do calor dentro da barraca! Desfizemos o acampamento e depois do ótimo café da manhã na Villa Segovia em Corumbau, despachamos nossas mochilas de camionete até o Rio Corumbau (R$ 7,00 por mochila) e seguimos via praia. O trekking de hoje é de 19 km, o segundo maior dessa travessia.
Da Ponta do Corumbau até Caraíva andamos dentro do Parque Nacional e Histórico do Monte Pascoal.
Próximo ao Rio Corumbau pegamos nossas mochilas e levamos até um barqueiro que nos esperava para fazer o transporte delas até Caraíva, por cerca de R$10,00 por mochila. Aceitamos a proposta e foi a melhor coisa que fizemos, pois não sei se eu conseguiria carregá-las nas areias fofas que enfrentamos nesse dia. Para mim, foi o pior dia de caminhada!
Chegando no rio Corumbau, percebemos que um casal se desagregou do grupo e um dos guias da Pisa Trekking (Rodolfo) retornou pela praia a procura deles. Acreditem: o guia foi e voltou CORRENDO até o camping que deixamos pela manhã… Enquanto isso nós atravessamos o rio de canoa e na outra margem o casal ‘desaparecido’ estava lá nos esperando! Outros guias foram atrás do Rodolfo para avisá-lo que tínhamos encontrado o casal, mas era tarde demais! Esse trâmite todo durou cerca de 2 horas, sendo assim, perdemos a hora boa do dia em caminhar na maré baixa, onde a areia fica mais dura e tivemos que caminhar na areia fofa no sol do meio dia! Esse trecho realmente não nos agradou!
Um dos problemas em andar em grupo é esse: qualquer coisa que aconteça, todos sofrem. Por isso, quando for andar em grupo, nunca desagregue ou disperse, pensem sempre nos demais membros. Uma ação sua pode comprometer o bem estar de todos. Essa caminhada poderia ter sido mais tranquila e prazerosa se não tivéssemos perdido essas 2 horas e caminhado com a maré alta. Mas imprevistos acontecem, ainda mais em uma turma tão grande como a nossa (29 pessoas).
Depois da travessia do rio Corumbau andamos 3 km na areia fofa e pegamos um desvio por dentro da Aldeia Tapajós da Barra Grande. Na aldeia uma senhora índia nos contou sua história desde os tempos da colonização até os dias atuais. Na verdade a aldeia é uma pequena vila simples e humilde. A aldeia fica dentro do Parque Nacional Monte Pascoal.
Seguimos por uma estrada de chão por mais 3 km, debaixo de um sol forte. Mas a caminhada rendeu mais que andar na areia fofa. Avistamos o Monte Pacoal dessa estradinha.
Voltamos para praia e mais um trecho de 3 km de areia fofa nos separava do nosso destino final: Caraíva.
Caraíva é linda! Pena que chegamos já próximo ao anoitecer e nem pudemos curtir a praia… Fomos direto ao nosso camping (Camping da Laila) onde nossas mochilas estavam. O camping foi o pior de todos dessa travessia: mal ventilado, apertado, banheiros ruins… Saímos para procurar uma pousada e não achamos. Alguns do grupo tiveram sorte e conseguiram, mas nós não… Até encontramos outro camping bem melhor, mas desistimos de fazer a transferência das coisas, uma vez que nossa barraca já estava montada. Mas fica a dica: o camping bom que achamos é o Camping Calango!
Jantamos no Restaurante Aquárius ao lado da mesa em que Marcos Palmeira estava jantando com sua família! Na mesa rimos muito do nosso perrengue de hoje e confesso que são os perrengues que unem mais as pessoas… No dia de hoje, novas amizades se criaram, com certeza! E na hora de contarmos aos amigos sobre essa travessia, esse será o dia que mais vamos nos lembrar!
Voltamos ao camping exaustos e fomos descansar até a hora que o sol deixar!!!!
Lindas paisagens. Quanto perrenguem hein?! Mas deve ter valido a pena, com certeza! Em grupo, seria sempre bom se o guia já alertasse antes sobre os problemas decorrentes de uma situação como essa provocada pelo casal. Obrigado por compartilhar Carla e Elio.
Sim Rubens! Valeu a pena mesmo! Concordo com você sobre as instruções que o guia poderia ter dado no início do trekking… Boa ideia! Obrigada por nos acompanhar… Bjs. Carla
Oi, Carla. Tudo bem? 🙂
Seu post foi selecionado para a #Viajosfera, do Viaje na Viagem.
Dá uma olhada em http://www.viajenaviagem.com
Até mais,
Natalie – Boia
Uhu! Obrigada Natalie e Boinha!!!!!
Amo acompanhar as caminhadas de vocês, uma hora dessas vou participar também! Caminho muito aqui no ES, os grupos de caminhadas percebendo ser recorrente o problema de desgarranento de pessoas pelo caminho, colocam duas pessoas denominadas ” rapa-trilhas” que andam sempre atrás do último caminhante. Parece que tem dado certo (é só uma sugestão, para desoreocupar os demais).
Um abração!
Oi Jaqueline!
Obrigada pelo carinho!
Sim, a maioria dos grupos que a gente caminha junto tem o guia fecha trilha, mas nesse dia em específico eles não estavam para trás, estavam a nossa frente.
Outra dica importante: numa caminhada em grupo, nunca avançar o guia.
Obrigada pela dica!
Beijos e volte sempre!