13 de setembro de 2013


Acordamos cedinho e um taxi que tínhamos combinado no dia anterior foi nos buscar para nos levar ao aeroporto.

A avioneta da Satena saiu pontualmente e com seu bimotor a hélice nos conduziu numa viagem tranquila, apesar de barulhenta, por 20 minutos sob o mar do Caribe, até a Ilha de Providência.

A ilha é maior do que eu pensava e com muitas montanhas. Sua formação é vulcânica, diferente de San Andrés que é uma ilha formada por corais. Em Providência há a possibilidade de fazer trekking.
Ao chegar no aeroporto, depois de apresentar o comprovante da taxa de permanência nas ilhas (a mesma que se paga ao chegar em San Andrés), havia vários moradores locais que possuem carro esperando os turistas. Eles fazem o ‘bico’ de taxi. Fomos com a camionete da simpática Trinidad, uma local que em poucos minutos me contou a história triste dos escravos que ficaram na ilha depois que os ingleses foram expulsos pelos espanhóis. Essa história conto no próximo post…
Ela nos levou ao Hotel Sirius, na praia Suroeste. O Hotel é simples, apesar do seu salgado preço. Aliás, se você for mais desencanado que a gente, não precisa marcar hotel antecipado via net. Ao chegar no aeroporto, os moradores locais tem opções variadas de hospedagem em casas e pousadas por preços mais justos.
O dono do hotel nos recepcionou e nos mostrou as opções que poderíamos fazer nos dois dias de estadia. Nos ofereceu café da manhã e depois fizemos o passeio de barco em volta da ilha e até o Cayo Cangrejo, um dos mais famosos da região.

O passeio dura cerca de 3 horas e vale a pena. Primeiro o barco nos leva até a Cabeça de Morgan e a Ilha de Santa Catalina.

Depois seguimos até Cayo Cangrejo e é MARAVILHOSO, o melhor de toda essa viagem. É uma ilhota no meio de um mar de cores magníficas. Suba o morro e veja 360º de uma paisagem que nunca mais irá esquecer. Sei que você vai ver as fotos e concordar comigo, mas confesso que as fotos não representam nem 50% da beleza ao vivo…

Depois demos a volta na ilhota mergulhando. A parte de trás da ilha é fundo e apenas quem sabe nadar deve fazer essa travessia. A água é de uma transparência ímpar. Vimos peixes ainda não vistos nos dias anteriores e plantas aquáticas multicoloridas.

Há uma taxa de entrada (PCO$10.000,00 por pessoa e te dá o direito de retornar no dia seguinte), pois o local é um Parque Nacional.
Voltamos a Providência, na praia Suroeste e almoçamos no Restaurante do Arturo, um misto de peixe, lula, carne de caranguejo e salada, maravilhoso! Aliás come-se muito bem por lá…

A tarde o tempo fechou, novamente. E quando o tempo fecha é pancada de chuva na certa.
De noite fomos debaixo de chuva até o Café Studio, com porções mais moderadas mas boas…
E como minha amiga Fabíola Sad do ‘Mochilando por aí’ já tinha me alertado: Providência apaixona mesmo!