30 de dezembro de 2012
Acordamos as 5:30h, aprontamos as mochilas e saímos sem café da manhã, para encarar cedinho a viagem de Igatu até Ibicoara (3 horas de uma boa estrada). O motorista Reinaldo nos acompanhou. Em Ibicoara tomamos café da manhã em uma padaria e nosso guia para fazer o Buracão chegou:
Alessandro, ótimo guia, atencioso e cuidadoso! De Ibicoara até o Buracão são mais 1:30h de estrada de chão, em condições ruins para um carro 1.0… Em um certo momento precisamos sair do carro para que ele conseguisse subir um ladeirão… O Buracão é um parque municipal. Do estacionamento até a cachoeira são cerca de 1h de caminhada, com certa dificuldade no trecho final onde descemos um paredão bem íngreme.
Cachoeira do Buracão vista por cima
Mais um dura descida
Sem dúvidas foi um dos lugares mais lindos que visitamos até agora! Imagine você entrando por um cânion estreito, com paredes ‘montadas’ com pedras sobrepostas numa simetria que só mesmo a natureza consegue fazer, com águas escuras, como em toda a Chapada e no final uma queda d’água de 85 metros… Você lá dentro, observando isso tudo dentro da água…
O guia e meu pai foram a pé e nós pela água
Há também o acesso pelas paredes do cânion, meu pai seguiu por ela, mas garanto que por dentro da água é bem melhor, claro, sempre usando os coletes salva vidas disponíveis no local… Lá no poção onde a água caía havia uma jararaca nadando na água… Como tenho medo de cobra saí correndo da água e sentei nas pedras. Nas pedras tive a visita de um simpático roedor!!!! Que lugar mágico!!! E como o próprio Dmitri disse: fechamos com chave de ouro!!!
Camundongo
Um grande salto
Ibiacoara
Saímos do Buracão as 15h, bem na hora que o local começou a ficar cheio… O motorista Reinaldo nos levou até Mucugê, onde as 20:10h sairia nosso ônibus para Salvador. Tomamos banho na pousada da Dona Nena, que Dmitri já tinha combinado anteriormente, jantamos em um restaurante no centrinho e aguardamos nosso ônibus. O ônibus chegou as 21h e embarcamos para Salvador com a certeza que voltaremos em breve para desbravar ainda tantos outros lugares da Chapada Diamantina que por falta de tempo não conseguimos ver…
Impressões da viagem: A Chapada Diamantina é linda, assim como toda a Bahia! As trilhas estão bem cuidadas e há pouco lixo pelo caminho (claro que o ideal seria ‘nenhum’ lixo pelo caminho…). Mas levando-se em conta que não há guarda-parques ou entrada com portaria como em outros Parques Nacionais (conheça nosso projeto
Parques Nacionais no Brasil) até que a conservação está boa. Infelizmente soubemos que o incêndio que avistamos quando estávamos dentro do Vale do Pati foi criminoso e que essa ação ocorre com frequência na região. Talvez se houvessem mais guardas-parques no local, esse crime ambiental seria melhor controlado. Mesmo assim, foi um dos Parques Nacionais mais bonitos que visitamos.
Oi amiga!!
Esse lugar é lindo mesmo!
Nós já fomos 2 vezes, e a Júlia, ainda pequeninha, com 8 anos, fez umas caminhadas bem pesadas (achei a Rampa do Caim bem pesada,por exemplo, até para mim) e ainda assim, vive pedindo para voltar.
Acho que mesmo que a gente volte para os mesmos lugares, sempre estará diferente… e lindo… e mágico!!
Um grande beijo!
Marcia
Oi Márcia!
Também achei a Rampa do Caim um pouco pesada, mas depois dos 5 dias de trekking pelo Vale do Pati, essa a gente tirou de letra! Sim, voltar sempre é bom, a gente vê com outros olhos, pega outros ângulos e sempre descobre novas coisa… Pra mim a Patagônia é assim, sempre que volto vejo novas paisagens de me deixar apaixonada! Bjs!