15 de novembro de 2013
Primeiro dia na ilha sem agência de receptivo. Então decidimos fazer a trilha para e Enseada dos Abreus e Ponta das Caracas. Depois do café, fomos de ônibus até a Praia do Sueste, onde começa a trilha. Andar de ônibus na ilha é muito fácil: com a passagem a R$ 3,00 (maiores de 60 anos não pagam, meu pai se aproveitou disso, é claro) você pode ir do Porto ao Sueste em menos de 15 minutos, passando pelo aeroporto. Apenas tomar o cuidado em alguns pontos com o sentido que o ônibus está indo, pois você pode pegar o sentido oposto que você quer.
Chegamos na Praia do Sueste as 8:30h da manhã e perguntamos aos guais que ficam por ali se poderíamos fazer a trilha sozinhos. Os guias confirmaram e nos deram a direção. É só seguir a estradinha de terra a esquerda da entrada para o parque da Praia do Sueste, fácil, fácil.
Enseada dos Abreus em Fernando de Noronha
A caminhada é feita pela estrada a maior parte do tempo, sob as sombras das árvores. Há um subida considerável e nessa hora o sol começa a pegar (no meu caso, para evitar queimaduras extremas, usei uma camiseta de poliamida manga longa e gola alta). Após a barragem fica a entrada para a trilha que está sem sinalização, por isso passamos direto e chegamos a Enseada do Abreus por um caminho alternativo, nada confortável… A caminhada pela trilha certa dura cerca de 20 a 30 minutos.
Chegando na parte de cima do morro avista-se as piscinas naturais da enseada. Lindo local! A maré estava baixando e descemos a encosta do morro. A descida é um pouco difícil, tipo pirambeira mesmo, mas transponível. Um pessoa com medo de altura ou crianças talvez não consigam descer essa encosta.
Piscinas Naturais na Enseada dos Abreus
Ficamos cerca de 1:30h praticamente sozinhos nadando nas piscinas. Água transparente, muitos peixes, polvo e o ‘buraco do Abreus’. Um guia, no dia anterior, nos alertou sobre esse buraco e nos assustou dizendo que era perigoso. Na verdade é uma correnteza de maré baixa que ao vazar a água da piscina ‘suga’ com certa força por essa passagem submersa. Sim, a correnteza é forte, mas nada que assuste ou que possa machucar alguém. Veja nas imagens do vídeo neste post para ver a força das águas.
Ao sairmos das piscinas, chegou um grupo com guia. Voltamos para trilha (agora a trilha correta) e chegamos a Praia do Sueste na hora do almoço. Lanchamos no bar/restaurante do parque e depois seguimos a pé para a Ponta das Caracas, Forte São Joaquim do Sueste e Praia do Leão. Essa caminhada debaixo do sol forte não foi fácil. Quem aluga bugres pode chegar até os estacionamentos desses locais mais ainda assim precisam caminhar um pouco.
Forte São Joaquim do Sueste
A primeira parada foi no Forte São Joaquim do Sueste. De lá se tem uma linda visão da praia do Sueste e do local onde se faz snorkeling para ver as tartarugas, além de visualizar mais de perto a Ilha do Chapéu e Ilha Cabeluda. O Forte se resume em alguns canhões largados no meio do mato. Mesmo assim vale a pena pela vista!
Ponta das Caracas em Fernando de Noronha
A vista é linda! A cor do mar no tom azul esverdeado incomum. Muitas ondas e mesmo com a maré subindo formam-se várias piscinas naturais. Mas o acesso é proibido para turistas. Apenas para contemplação.
Depois seguimos para a Praia do Leão e chegando lá não descemos até suas areias. Ficamos só contemplando do alto do mirante. Essa praia junto com a do Cachorro e do Bode são as praias mais perigosas em época de Sweel, pois formam correntezas que ‘puxam’ para mar adentro com muita força. Cuidado! E como a maré estava no seu pico mais alto, nem compensava a gente descer até a Praia do Leão para fazer snorkeling.
Voltamos para o ponto de ônibus na entrada da Praia Sueste e voltamos para a Vila dos Remédios. Almoçamos/jantamos no Restaurante São Miguel em frente a praça Falmboyant. MARAVILHOSO! Comemos à la carte, mas no horário de almoço também há comida por quilo. Recomendo!
Lindo essas fotos SUB e filmagem SUB, parabéns
Obrigada!
As fotos estão fantásticas, amiga!
Bjs