21 de outubro de 2017
Acordamos cedinho e logo depois do café da manhã pegamos o guia na casa dele e fomos para o Setor Desfiladeiro da Capivara, onde fica a primeira toca visitada pela Dra. Niéde Guidon na década de 70.
Setor: Desfiladeiro da Capivara
Já no parque, pagamos mais um ingresso para o dia todo (R$ 16,00 por pessoa) e fomos visitar algumas tocas com lindas pinturas rupestres.
Toca do Inferno
Depois fomos até uma toca que não tem pintura rupestre, mas tem uma beleza incrível: a Toca do Inferno. Ela tem esse nome pois os moradores antigos da região diziam que ao passar pela estrada em frente a toca, com frequência ouviam um choro de uma criança, mas nunca nada foi encontrado ou registrado. A toca na verdade parece mais o Paraíso que o Inferno!
Toca Grande da Areia e do Paraguaio
A toca do Paraguaio foi a que deu o ponta pé inicial de todo o Parque Nacional Serra da Capivara, pois foram fotos dessa toca que chegaram até a Dra. Niéde Guidon na década de 70 e que despertou nela a curiosidade em conhecer a região. Também foi a primeira toca a ser visitada por ela. Aqui encontraram alguns esqueletos além das pinturas rupestres com datações de 8 mil anos atrás.
Toca Baixão da Vaca
Seguindo nosso roteiro, fomos conhecer uma das tocas mais lindas do dia de hoje: Baixão da Vaca. São várias tocas inseridas numa paisagem incrível! Um lindo desfiladeiros, onde na antiguidade passava um rio no fundo do vale. Fizemos uma trilha de uma hora para conhecer todas as tocas desse setor.
Toca dos Veadinhos Azuis e das Emas Azuis
Na continuidade dessa trilha passamos por algumas tocas e as mais marcantes foram os Veadinhos e Emas Azuis. Nessas pinturas, o homem pré histórico usou alguma mistura, que com o passar do tempo, a coloração da tinta ficou azulada. Um efeito muito bonito visto pessoalmente, mas que nas fotos e vídeo não tem grande impacto. Em uma dessas tocas vimos uma pintura rupestre que lembra muito um crucifixo. Interessante esse tipo de desenho para aquela época, não é mesmo? Até os arqueólogos não tem uma explicação para esse desenho.
Despois passamos por mais um fundo de cânion, com as raízes das gameleiras descendo pelas paredes. Um dos únicos lugares mais frescos de todo esse dia de trilha.
Voltamos para o carro e fomos almoçar novamente no Restaurante da Fábrica de Cerâmica, uma deliciosa comida caseira… Depois que o sol baixou um pouco, lá pelas 16 horas, voltamos ao Parque Nacional Serra da Capivara e entramos na portaria Serra Vermelha.
Serra Vermelha
Para visitar essa vista panorâmica, pegamos um caminho que fica um pouco antes da portaria Serra Vermelha. Passamos por uma cortina de fumaça e a tristeza me bateu em pensar que o fogo poderia estar dentro do parque. Deixamos o carro a 10 minutos do cânion e seguimos a pé. Ao chegar no desfiladeiro, pudemos ver por onde andava a queimada que começou no dia anterior. O fogo estava fora do parque, mas mesmo assim uma grande força tarefa foi armada para abafar esse incêndio, graças a protetora do parque, Dra. Niéde Guidon.
Baixão das Andorinhas
Ao entrar na portaria da Serra Vermelha, mostramos o ingresso comprado pela manhã, pois o mesmo é válido o dia inteiro. Fomos até o local onde as andorinhas fazem sua revoada exatamente as 17:30h. Como ainda faltava meia hora para o evento, fomos caminhar pelas bordas do desfiladeiros e curtir a ‘hora mágica’ com a luz perfeita do final de tarde.
Voltamos para ver a revoada e infelizmente as andorinhas não estavam muito animadas para dar um belo espetáculo. Talvez porque estávamos com roupas de cores fortes (eu de laranja e o Elio de verde) e segundo a placa indicativa local, o ideal seria usar roupas de cores neutras. Mesmo assim consegui filmar uma cena da revoada.
Voltamos a São Raimundo Nonato e fomos descansar.
Veja o vlog desse dia:
É um ligar mágico, Mas não deve ficar só na observação fotográfica; Penso Que, mágico mesmo seria estar nesse lugar, é verdadeiramente encantador…
Oi Hugo!
Sim, pessoalmente é muito encantador.
Obrigada pela visita!
Grande abraço!
Carla
Gostei muito desse site. Parabéns pelo trabalho 🙂
Obrigada!
Olá!
É possível fazer esse passeio sem carro?
Oi Carmelita.
Acredito que não, pois as tocas são longe uma das outras e o Parque é enorme.
Talvez se você contratar um guia que possua um carro seja mais fácil.
Espero ter ajudado.
Beijo.
Carla