11 de julho de 2017
Saindo do acampamento Soraypampa
Acordamos cedinho (5 horas da manhã), antes do sol nascer e tomamos nosso café da manhã preparado carinhosamente pela equipe do guia Edwin, que contratamos com o Anderson Trekkinho da Nature Adventure.
O dia de hoje seria duro e longo: quase 20 km, saindo da altitude 3.900m, subindo até 4.600m (no Paso Salkantay) e descer até o próximo acampamento a 2.900m. Um desnível de 2.400m (700m de subida e 1.700m de descida). E haja joelho!
Saímos antes do sol nascer (6 horas da manhã) pelo vale do Salkantay, sempre com o nevado a nossa frente. Lá pelas 7 horas da manhã, o Elio registrou em seu relógio com termômetro, a temperatura mais baixa do dia: 0ºC. Mas com o vento, a sensação térmica era menor ainda! Tudo ao nosso redor estava congelado! Assim que o sol surgiu entre os nevados, a temperatura começou a ficar mais agradável.
Foram quase 4 horas de subida de moderada a forte, sempre devagar, respeitando nosso ritmo e o ritmo do grupo. As vistas são incríveis!
Dica: caso você esteja com algum mal estar da altitude, calos nos pés ou mesmo dores pelo corpo, você pode contratar um arriero com cavalo no acampamento, que te leva até o paso. O valor não é baixo, mas na hora do desespero é uma boa saída. Respeite os limites do seu corpo! Você não precisa provar nada para ninguém. Não é demérito nenhum decidir ir a cavalo até o paso.
Paso Salkantay
Lá no paso, a 4.600m, a vista do nevado Salkantay é ainda mais imponente! Parece estar tão perto… Ficamos alguns minutos por lá, desfrutando a vista, com mais outros mil caminhantes! 🙁
Laguna Salkantay
Em seguida, nosso guia nos levou a Laguna Salkantay, a direita do paso. Não havia nenhum outro grupo indo para lá. Aliás, vários grupos já até haviam começado a jornada da descida, quando saímos para a laguna. Assim que entramos na trilha, alguns outros estrangeiros começaram a nos seguir.
Dica: muitas pessoas que fazem essa trilha não conhecem a laguna, pois seus guias tem preguiça de levar as pessoas até lá. São só 15 minutos do paso e a vista é incrível. Então, se você for fazer essa trilha, não deixe de pedir para o seu guia te levar até lá.
Descendo até o acampamento Colcapampa
Bom, foram cerca de 6 horas descendo. Alguns momentos a descida era suave, mas a maioria do tempo era moderada a forte. Com pedras pequenas, médias e grandes pelo caminho, tornando tudo muito mais difícil. Nas pedras menores, mesmo estando com botas boas, é quase inevitável escorregar um pouco e dar aquele gelinho de susto no peito.
Para quem não é acostumado a descer, os joelhos e os pés são os que mais sofrem. Mesmo parando quase uma hora para o almoço em uma cabana no meio do caminho, o corpo pede arrego ao final do dia.
Chegamos no acampamento Colcapampa lá pelas 16h e já entrei na fila do banho quente. Sim, nesse acampamento, por apenas 10,00 Soles, a gente pode tomar um banho delicioso. Também tem wi-fi por 10,00 Soles.
Depois do banho ficamos de boa até a hora do jantar, comemos e fomos descansar!
Veja o vlog desse dia:
Nosso roteiro em Cusco e região
Dia 1 – Chegando em Cusco e Vale Sagrado
Dia 2 – Montanhas coloridas de Vinicunca
Dia 3 – Travessia Salkantay: Laguna Humantay
Dia 4 – Travessia Salkantay: Paso e Laguna Salkantay – esse post
Dia 5 – Travessia Salkantay: Chegando em Santa Teresa
Dia 6 – Travessia Slakantay: Chegando em Águas Calientes
Dia 7 – Machu Picchu
Que beleza!!! Revivi meu trajeto! Saudade de vocês, Carla e Elio!! Ah, depois da descida a pontinha do dedo do meu pé direito ficou dormente… nunca mais voltou ao normal! Hehehh
Oi Clara! Saudades de vc também! Sabia que uma vez muma trilha no Chile a ponta do meu pé também ficou dormente? Levou alguns anos para voltar ao normal e até hoje está estranho. kkkkkk Bjs e se cuidem!
Muito lindo! Amo trilha…apesar dos meus 54 anos, tenho um preparo bem legal, quero ir ao Peru na primeira oportunidade, abraço!
Oi Elaine! Claro, idade é apenas um número! Enquanto a gente tiver pique e joelho, a gente vai fazer trilha! hahahaha. Bjs e volte sempre!
Quero fazer. Já fiz a trilha inca de 4 dias.
Legal! A Salkantay é menos histórica e mais natureza! 😉