15 de março de 2016

Acordamos cedinho e depois do café da manhã, nos despedimos da proprietária do Apartament Violeta (em Bled). Pegamos nosso carro alugado (nós e o casal da Maitaca Ecoturismo e Roma 4 Estações) e fomos a Postojna. Postojna fica a 100 km de Bled, ao sul. Por isso pegamos a estrada que voltava a Ljubljana nesse trajeto. Fizemos em quase 2 horas.

Caverna Postojna

Já em Postojna fomos direto as Cavernas Postojna Jama. Estacionamos e fomos a bilheteria comprar nossos ingressos. Compramos o combo que dava direito a visitar as cavernas e o Castelo Predjama, por 31 Euros por pessoa. A compra do ingresso é vinculado a um horário, compramos para as 12:00h.

Toda visita às cavernas é guiada e o preço do ingresso dá direito a escolher um guia no idioma desejado. Escolhemos o italiano, já que não tinha em português (mas também tem a opção de espanhol). Tudo muito organizado e com sinalizações em esloveno e em inglês.

A visita começa com um passeio de trem de quase 10 minutos terra adentro, cerca de 3,7 km. O trem passa bem rente as paredes, então cuidado! A área visitada da caverna é de 5 km, mas ela se estende por mais de 21 km conhecidos e mapeados. Estava frio fora da caverna e lá dentro também. Mas caso vá no verão, leve casaco pois dizem que o interior da caverna fica sempre na mesma temperatura, 10ºC.

As formações rochosas são bem parecidas das que temos aqui em Iporanga, no PETAR. A grande diferença é que em Postojna a iluminação é especialmente regulada para não afetar a fauna existente dentro da caverna, o acesso é somente pelos corredores, é expressamente proibido fotografar com flash e tocar nas formações rochosas.

O passeio dura cerca de 1:30h e no final ainda podemos visitar um casal de ‘Proteus’, uma espécie de salamandra albina que vive naturalmente na escuridão da caverna. Antigamente o povo local achava que esses animais eram dragões bebês.

Castelo Predjama

Almoçamos no restaurante do próprio parque e voltamos para a estrada em direção ao Castelo Predjama, a 15 minutos de carro dali. Chegando no estacionamento do castelo eu fiquei pasma. Que incrível! Nunca imaginei na minha vida ver uma construção dessa: um castelo encrustado nas pedras de um abismo. Construído em 1274 no estilo gótico. Logo na entrada você recebe um guia eletrônico (somente em espanhol ou inglês), que já está incluso no valor das entradas. Já estava bem frio do lado de fora do castelo, mas lá dentro, com a umidade das pedras, ficou bem mais frio. Vá bem agasalhado, caso for na mesma época que a gente esteve lá.

Por dentro o castelo é cheio de salas, masmorras, corredores, passagens secretas. Há ainda uma área que seus antigos moradores usavam para fugir em caso de invasões. A visita dura 1:30h mais ou menos, na verdade você faz no tempo que quiser, já que é autoguiado. Mas confesso que a vista do castelo por fora é bem mais interessante. Há ainda uma visita as cavernas do castelo, mas estavam fechadas por causa do inverno.

Saímos do castelo e pegamos a estrada rumo a Piran, uma cidade no litoral da Eslovênia. Esse roteiro estava fora dos nossos planos, mas como conseguimos visitar a caverna e o castelo no mesmo dia, resolvemos seguir até lá. São cerca de 70 km até Piran, desde Postojna. Chegando em Piran, procuramos um local para dormir e achamos o Hostel Pirano, por 30 Euros o quarto casal com banheiro compartilhado. Deixamos o carro no estacionamento público da cidade, que conta com transfer de ônibus gratuitamente até o centro da cidade. Suas ruazinhas me lembraram Cetraro na Itália.Jantamos no Restaurante Neptun, bem recomendado pelos moradores locais. Nos deliciamos com um prato de frutos do mar, fresquinhos. Ai, ai… Como cozinham bem!

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